Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pelo ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
À terceira é de vez, e terminamos a saga da Transição Energética, “O Futuro em 3D”, com a Digitalização! Se só agora chegaste aqui, espreita os conteúdos anteriores sobre a Descarbonização e a Descentralização.
DIGITALIZAÇÃO (digitalizar+ção) nome feminino, singular
1.Digitalização e sensorização da rede elétrica através de tecnologia avançada que permita uma gestão mais eficiente da operação e monitorização.
Todos sabemos o que é a Digitalização, mas sabemos qual o seu papel na Transição Energética?
Tecnologias como big data, inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e blockchain, vêm apoiar os gestores das redes elétricas, na garantia e segurança do fornecimento de energia, mas permitem também que os consumidores de energia possam ter um papel ativo no mercado de energia.
Estas tecnologias facilitam as transações de energia com a rede, a diminuição dos custos da distribuição (e serviços associados), e por isso têm um impacte na consequente menor pegada de carbono.
À medida que a transição de sistemas analógicos para digitais avança, com a informação em formato digital a acompanhar, as tecnologias digitais têm vindo a tornar os sistemas energéticos mais ligados, inteligentes, eficientes, fiáveis e sustentáveis – e continuarão a fazê-lo.
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) e os sensores modernos são, por isso, peças indispensáveis para inovar a forma como utilizamos a energia, principalmente na:
Melhoria significativa ao longo de toda a cadeia de valor energético, desde a geração ao transporte, distribuição, fornecimento e consumo;
Integração crescente de energias renováveis e armazenamento de energia.
No entanto, todos os filmes têm a sua dose de peripécias, e como tal, também a tecnologia apresenta desafios muito importantes na sua utilização:
A utilização extensiva de dados aumenta a exigência relativamente aos padrões de privacidade, segurança e ética, particularmente em questões de cibersegurança;
assegurar que o consumo do setor das TIC seja eficiente e baseado em energias renováveis, uma vez que é um setor que está a crescer muito rapidamente;
As soluções digitais necessitam de infraestruturas adequadas ao futuro, padrões comuns, redes com enorme capacidade de tráfego e nuvens seguras.
O que podemos fazer a título individual para fazer parte deste processo? Pedir a instalação de um contador de energia digital e/ou um smartmeter (contador inteligente), que dê informação sobre a energia consumida em tempo real e acesso aos dados numa numa plataforma de análise, adotar um sistema “casa inteligente” para gestão da nossa casa e instalar sensores para regular equipamentos elétricos, como sistemas de rega.
Esperamos que tenham gostado da série “O Futuro em 3D”!