Os Regulamentos de Etiquetagem Energética têm vindo a privilegiar um conjunto de produtos destinados ao consumidor final, visando habilitá-lo com um conjunto de dados, além do preço, relativamente ao comportamento energético e outros requisitos funcionais e ambientais relevantes. E porque conhecimento é poder, ao estar informado sobre estas questões, o consumidor pode ter um papel ativo no alcance dos objetivos de eficiência energética e de redução das emissões de gases com efeito de estufa.
O objetivo, para além da promoção da literacia energética, é promover a aquisição de produtos mais eficientes e que permitam poupanças energéticas e, consequentemente, financeiras, ao longo do ciclo de vida do produto.
O quadro legislativo de ecodesign e rotulagem energética abrange mais de 30 produtos diferentes, como frigoríficos, máquinas de lavar, televisões e fornos. A etiqueta energética da UE é obrigatória para várias categorias de produtos e deve estar sempre visível, quer nas lojas físicas, quer nas vendas online.
A base gráfica das etiquetas energéticas, que permite uma leitura muito célere e acessível, é a mesma para todos os produtos relacionados com a energia, e é transversal a toda a União Europeia. O desempenho energético é traduzido por uma letra, alinhada do lado direito de uma classificação constituída por 7 classes, de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), classificação essa que é reforçada com uma gradação de cores clássica, e por isso de compreensão imediata: de verde (mais eficiente) para vermelho (menos eficiente).
Aspetos como o consumo energético anual e outros parâmetros específicos referentes aos requisitos funcionais e ambientais dos produtos estão também presentes nas etiquetas.