Num inquérito que reuniu respostas de mais de 800 pessoas, o estudo pretende incentivar a sociedade a abrir o diálogo sobre o impacto das alterações climáticas na qualidade de vida, particularmente na saúde.
As temperaturas extremas e ondas de calor; poluição do ar; poluição e escassez da água; doenças transmitidas por vetores e a saúde mental foram os principais riscos climáticos abordados no estudo, que impactam diretamente a saúde das populações.
As alterações climáticas estão no centro das principais mesas de debate, a nível global. As constantes notícias sobre o impacto destes fenómenos climáticos e a urgência de ação aparecem diariamente nos nossos ecrãs, no entanto, será que a sociedade tem consciência do real impacto deste fenómeno na sua saúde?
Aqui ficam algumas das conclusões apresentadas no estudo:
27%
Consideram a crise climática como um dos temas de maior preocupação atualmente. No entanto, o aumento do custo de vida, a situação económica do país e a crise na habitação surgem na lista de prioridades.
96%
Dos portugueses consideram que já estão ou estarão expostos a problemas de saúde causados pelos riscos ambientais, no entanto apenas 25% se declaram informados sobre o assunto.
51%
Já sentem ou sentiram que as alterações climáticas são prejudiciais para a saúde. Destacam a seca, as temperaturas altas e incêndios florestais como os riscos climáticos mais preocupantes.
10%
Das pessoas inquiridas revelaram sentir ecoansiedade com fenómenos passados e presentes, e uma preocupação relativamente ao futuro.