Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia, aprovado pelo ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
No âmbito do Dia Mundial da Educação Ambiental, a Energia Letiva decidiu criar um guia para ajudar os adultos a semear o “bichinho” da sustentabilidade nas crianças.
O Dia Mundial da Educação Ambiental comemora-se todos os anos a 26 de janeiro com o objetivo de sensibilizar para as alterações climáticas e a sustentabilidade, nomeadamente as gerações mais novas.
Além de ajudar a compreender conceitos, como a preservação dos recursos naturais, a reciclagem e a redução do desperdício, queremos que os pais e educadores tenham as ferramentas e estratégias necessárias para transmitir os conhecimentos com leveza e impacto e, ao mesmo tempo, despertar a curiosidade e a mudança de comportamentos.
Neste sentido, a Energia Letiva partilha uma mão cheia de dicas que estimulam a educação ambiental em família e na sala de aula, envolvendo os mais novos na construção de um futuro mais sustentável.
Comecem cedo e aos poucos
Por outras palavras, “de pequenino é que se torce o pepino”. Introduzam os temas da sustentabilidade, ambiente, alterações climáticas e eficiência energética assim que possível, de forma simples e progressiva. Convém não despejar muita informação de uma vez, pois correm o risco de tornar o assunto complexo e desinteressante.
Podem começar com conceitos ambientais básicos, utilizando recursos adaptados à idade (como contos infantis ou curtas-metragens), e envolver gradualmente as crianças nas decisões, promovendo uma participação ativa.
Mostrem que a aprendizagem é contínua
Na jornada da sustentabilidade ninguém é perfeito, mas é essencial reconhecer que há sempre aspetos a melhorar.
Ao admitirem que o processo de aprendizagem deve ser constante e ao longo de toda a vida, incentivam a pesquisa e a vontade de fazer sempre mais.
Alinhem o discurso à sua realidade
É importante adequar a conversa à idade, aos interesses e às motivações dos alunos ou crianças. Assim conseguirão ajudá-las a construir um caminho à sua medida.
Se a criança gosta de ler, recomendem um livro. Se gosta de trabalhos manuais, dinamizem uma atividade DIY. Se gosta de passar tempo ao ar livre, sugiram atividades na natureza.
Façam perguntas curiosas
A educação ambiental é mais do que partilhar conhecimentos e dizer o que está certo ou errado. Também é promover o diálogo aberto e reflexivo, para que a conversa não se torne num monólogo.
Perguntas como "porque é que achas que isso acontece?” ou “o que podemos fazer para melhorar?” estimulam o pensamento criativo e crítico dos mais jovens.
Não se esqueçam que as perguntas curiosas também podem vir do outro lado. Façam por encorajar as crianças a fazer questões e respondam sempre com honestidade e linguagem adaptada à idade.
Partilhem histórias de sucesso
Partilhar experiências ajuda a criar uma narrativa acessível e envolvente com a qual os jovens se podem identificar.
As histórias podem cativar e inspirar as crianças a acreditar que as suas ações têm impacto. Por isso, partilhem a vossa experiência (o que vos levou a mudar o estilo de vida, por exemplo), destaquem algumas histórias ou exemplos de pessoas e comunidades que fizeram a diferença ou convidem oradores, no caso dos educadores.
Ouvir profissionais da área não só torna as questões ambientais mais relacionáveis para os alunos, como permite aos docentes aprofundar o seu conhecimento.
Promovam atividades práticas
As atividades e os desafios, quer em família, quer na escola, facilitam a contextualização dos temas e são uma oportunidade única para as crianças aplicarem os seus conhecimentos e desenvolverem competências individuais.
Podem dinamizar plantações, ações de limpeza, projetos DIY, visitas (de estudo) e outras experiências que privilegiem o contacto com a natureza e/ou permitam visualizar a importância e o impacto das suas ações.
Sejam um exemplo
Tanto os pais como os professores desempenham um papel fundamental enquanto modelos de comportamento, uma vez que os mais novos tendem a observar e seguir os exemplos dos mais velhos.
Por isso, as vossas ações podem influenciar tanto ou mais do que as palavras. Foquem-se em ser um exemplo e deixem as ações falarem por vocês.
Se mostrarem interesse em livros de sustentabilidade, andarem com uma garrafa de água reutilizável ou preferirem a bicicleta ao carro, as crianças vão perceber o quão simples são estes pequenos gestos e levar estas ações para o seu dia-a-dia. É importante que as atitudes e os hábitos sustentem aquilo que dizem.
Preparados para uma conversa sobre sustentabilidade?